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"Lição de Vida para o Ocidente" - AMOR - SABEDORIA - DISCERNIMENTO

05/08/2011 20:19

Recebi êste texto por e-mail, e fiquei realmente impressionado, então decidi postá-lo aqui para compartilhar essa grande sabedoria, de um garoto, com apenas 9 anos de idade. Logicamente que a isto, chama-se cultura, mas cultura verdadeira, demonstração de amor e solidariedade reais, que vem de dentro do coração, um sentimento puro de cidadania, criado pela cultura e hábitos milenares, dêsse povo que já sofreu todo o tipo de catástrofe, mas continua firme, de cabeça erguida, em silêncio, sem fazer estardalhaço. Parabéns ao Povo Japonês!

 

LIÇÃO DE VIDA PARA O OCIDENTE 
 
A carta abaixo foi escrita por um imigrante vietnamita que é policial no Japão (Fukushima). Foi enviada a um jornal em Shangai que traduziu e publicou. Eu procurei ser o mais fiel possível ao texto original. 
 
Querido irmão,                                                        

Como estão você e sua família? Estes últimos dias tem sido um verdadeiro caos. Quando fecho meus olhos, vejo cadáveres e quando os abro, também vejo cadáveres. 

Cada um de nós está trabalhando umas 20 horas por dia e mesmo assim, gostaria que houvesse 48 horas no dia para poder continuar a ajudar e resgatar as pessoas.
 
Estamos sem água e eletricidade e as porções de comida estão quase a zero. Mal conseguimos mudar os refugiados e logo há ordens para mudá-los para outros lugares. 
 
Atualmente estou em Fukushima – a uns 25 quilômetros da usina nuclear. Tenho tanto a contar que se fosse contar tudo, essa carta se tornaria um verdadeiro romance sobre relações humanas e comportamentos durante tempos de crise. 
 
As pessoas aqui permanecem calmas – seu senso de dignidade e seu comportamento são muito bons – assim, as coisas não são tão ruins como poderiam. Entretanto, mais uma semana, não posso garantir que as coisas não cheguem a um ponto onde não poderemos dar proteção e manter a ordem de forma apropriada. 
 
Afinal de contas, eles são humanos e quando a fome e a sede se sobrepõem à dignidade, eles farão o que tiver que ser feito para conseguir comida e água. O governo está tentando fornecer suprimentos pelo ar enviando comida e medicamentos, mas é como jogar um pouco de sal no oceano. 
 
Irmão querido, houve um incidente realmente tocante que envolveu um garotinho japonês que ensinou a um adulto como eu uma lição de como se comportar, como um verdadeiro ser humano. 
 
Ontem à noite fui enviado para uma escola infantil para ajudar uma organização de caridade a distribuir comida aos refugiados. Era uma fila muito longa que ia longe. Vi um garotinho de uns 9 anos. Ele estava usando uma camiseta e um shorts.
 
Estava ficando muito frio e o garoto estava no final da fila. Fiquei preocupado se, ao chegar sua vez, poderia não haver mais comida. Fui falar com ele. Ele disse que estava na escola quando o terremoto ocorreu. Seu pai trabalhava perto e estava se dirigindo para a escola. O garoto estava no terraço do terceiro andar quando viu a tsunami levar o carro do seu pai.      

Perguntei sobre sua mãe. Ele disse que sua casa era bem perto da praia e que sua mãe e sua irmãzinha provavelmente não sobreviveram. Ele virou a cabeça para limpar uma lágrima quando perguntei sobre sua família.
 
O garoto estava tremendo. Tirei minha jaqueta de policial e coloquei sobre ele. Foi ai que a minha bolsa de comida caiu. Peguei-a e dei-a a ele. “Quando chegar a sua vez, a comida pode ter acabado. Assim, aqui está a minha porção. Eu já comi. Por que você não come”?
 
Ele pegou a minha comida e  fez uma reverência. Pensei que ele iria comer imediatamente, mas ele não o fez. Pegou a bolsa de comida, foi até o início da fila e colocou-a onde todas as outras comidas estavam esperando para serem distribuídas.
 
Fiquei chocado.  Perguntei-lhe por que ele não havia comido ao invés de colocar a comida na pilha de comida para distribuição. Ele respondeu: “Porque vejo pessoas com mais fome que eu. Se eu colocar a comida lá, eles irão distribuir a comida mais igualmente”. 
 
Quando ouvi aquilo, me virei para que as pessoas não me vissem chorar.
 
Uma sociedade que pode produzir uma pessoa de 9 anos que compreende o conceito de sacrifício para o bem maior deve ser uma grande sociedade, um grande povo. 
 
Bem, envie minhas saudações a sua família. Tenho que ir, meu plantão já começou. 

Ha Minh Thanh

 

Vejam que interessante - morreram mais de 15 mil pessoas no Japão - em dois desastres que fazem com que as nossas enchentes sejam coisas evitáveis (e são, basta as pessoas terem vergonha !).

O que podemos aprender com o Japão?

DEZ COISAS A SEREM APRENDIDAS PELO JAPÃO


1 – A CALMA 
Nenhuma imagem de gente se lamentando, gritando e reclamando que “havia perdido tudo”. A tristeza por si só já bastava. 
 
2 – A DIGNIDADE 
Filas disciplinadas para água e comida. Nenhuma palavra dura e nenhum gesto de desagravo. 
 
3 – A HABILIDADE 
Arquitetos fantásticos, por exemplo. Os prédios balançaram, mas não caíram. 
 
4 – A SOLIDARIEDADE 
As pessoas compravam somente o que realmente necessitavam no momento. Assim todos poderiam comprar alguma coisa. 
 
5 – A ORDEM 
Nenhum saque a lojas. Sem buzinaço e tráfego pesado nas estradas. Apenas compreensão. 
 
6 – O SACRIFÍCIO 
Cinqüenta trabalhadores ficaram para bombear água do mar para os reatores da usina de Fukushima. Como poderão ser recompensados? 
 
7 – A TERNURA 
Os restaurantes cortaram pela metade seus preços. Caixas eletrônicos deixados sem qualquer tipo de vigilância. Os fortes cuidavam dos fracos. 
 
8 – O TREINAMENTO 
Velhos e jovens, todos sabiam o que fazer e fizeram exatamente o que lhes foi ensinado. 
 
9 – A IMPRENSA 
Mostraram enorme discrição nos boletins de notícias. Nada de reportagens sensacionalistas com repórteres imbecis. Apenas calmas reportagens dos fatos. 
 
10 – A CONSCIÊNCIA 
Quando a energia acabava em uma loja, as pessoas recolocavam as mercadorias nas prateleiras e saiam calmamente. 


Amor , Sabedoria & Discernimento

 

 

"O Exemplo Japonês"

05/08/2011 19:51

Recebi êste texto por e-mail e achei muito interessante, ou melhor dizendo, muito importante, por isso decidi colocar aqui, com o devido crédito do autor, que está de parabéns por lembrar e fazer essa homenagem a êsse sábio povo. Parece que os Japonêses têem vocação para vencer dificuldades. Foi assim após a Segunda Guerra Mundial, com aquela catástrofe das bombas atômicas, e está sendo assim agora, depois dessas catástrofes naturais que arrasaram seu país e seu povo, mas silenciosamente, com muita dignidade e determinação, êles seguem em frente, dando um exemplo ímpar, de como se deve superar problemas e obstáculos. Grande povo!  

 

 

O EXEMPLO JAPONÊS

 

Após o pior desastre natural dos últimos noventa anos, causador do maior prejuízo econômico em um único e composto fenômeno geológico, gerado em tempos modernos. Condições geofísicas causadora de uma série de desastres em cascata, jamais imposto a um único país, verificamos que o Japão, tal qual um verdadeiro fênix, vem ressurgindo não só de suas cinzas, mas de seus escombros, crateras, falta de energia,  alimentos e outras dificuldades.  Com precária ajuda internacional, que no momento também passa por uma das principais crises econômicas verificada desde o período pré-industrial, onde os paises considerados ricos, não conseguem zerar seus déficits e passam simultaneamente por grande crise de recursos financeiros, vemos com júbilo  o alçar vôo da Fênix Nipônica.

   Qual o segredo de um povo, habitante de um arquipélago com conformação desfavorável, localizado dentro do anel de fogo do pacífico, num de seus pontos mais vulneráveis e sujeito a todo tipo de abalos sísmicos, erupções vulcânicas e em uma das piores conformações geográficas do planeta, além de poucos recursos naturais?

  Num momento onde paises com grandes recursos, provenientes de reservas naturais generosas, localização geográfica privilegiada, que os protege de tsunames e tufões ou erupções vulcânicas de grande monta, movimento de correntes marítimas ricas em nutrientes e outras benesses advindas de boa distribuição de energia solar e água abundante, não conseguem ao menos manter um índice de desenvolvimento humano digno.

  Só podemos explicar o fenômeno japonês pelo exemplo de maturidade social, tolerância, paciência, amor e respeito total a seu próximo e dedicação a pátria, honrada pelo trabalho incansável e admirado de seus antepassados,  nunca esquecidos.

  Os ocidentais têm muito a aprender com o magnífico exemplo do saber viver do povo nipônico, que nos baliza com seu comportamento, orientando-nos sobre nossos erros e nossa maneira equivocada de encarar as dificuldades advindas da convivência, que ainda não podemos chamar de humana.  (Márcio Marino , autor dos livros –A vingança da natureza – A casa Dominó  - Século XXII d.C )

 

Até que enfim.....

12/07/2011 23:13

Uau, 

até que enfim apareceu alguém com poder e peito para enfrentar os bancos (protegidos do lula, do pt e corja).

É, nêsse país só tem covarde e corrupto no poder, mas de vez em quando aparece alguém com vontade de moralizar essa vergonheira (para não dizer outras coisas....merecidamente) toda que é nosso país........

Parabéns ao Procurador Cláudio Gheventer!!

Temos realmente que dar um basta nêsses banqueiros vagabundos, que ganham fortunas sem fazer esfôrço nenhum (são os maiores lucros de toda a história financeira do mundo, e os do govêrno só mamam) desgraçando a vida de muita....muita  gente. 

É que o brasileiro também é muito semvergonha, safado,.... (a herança maldita da cultura portuguêsa está no DNA do brasileiro - é safado mesmo, mas talvez em 3 ou 4000 anos acabe descobrindo que a desonestidade é o pior caminho). 

A pretensão dos brasileiros de pertencerem ao Primeiro Mundo é sonho..... por enquanto estamos no 8o mundo ou mais além ainda......

É isso, 

Tá dito...

MPF/RJ processa três bancos por cobranças indevidas

O Ministério Público Federal no Rio de Janeiro (MPF/RJ) propôs cinco ações para os bancos Santander, Itaú-Unibanco e HSBC devolverem mais de R$ 1 bilhão (mais atualizações) por cobranças feitas entre 2008 e 2010 em desacordo com a norma do Banco Central (BC) sobre tarifas bancárias. O Santander cobrou R$ 351,6 milhões de comissão de disponibilização de limite (CDL) de abril de 2008 a junho de 2009. O Itaú-Unibanco é réu em três ações por tarifas cobradas dos clientes do Unibanco: comissão sobre operações ativas (COA, R$ 100,8 milhões), comissão de manutenção de crédito (CMC, R$ 80,4 milhões) e multa por devolução de cheques (R$ 64 milhões). Já o HSBC cobrou comissão de manutenção de limite de crédito (CMLC, de R$ 7,6 milhões) de dezembro de 2008 a março de 2009.

As ações civis públicas pedem a restituição do dobro dos valores indevidamente cobrados (com juros e correção) em todo o território nacional e foram movidas pelo procurador da República Claudio Gheventer. Antes de entrar na Justiça, o MPF enviou, em março e maio, recomendações para que os bancos promovessem o ressarcimento integral aos clientes (apenas parte da CDL, CMC e COA já tinha sido devolvida pelo Santander e Itaú-Unibanco). A partir da iniciativa, o Santander respondeu que devolverá os valores arrecadados a título de Repasse de Encargos de Operação de Crédito - REOC, que corresponde a custos arcados pelo banco, em um total de R$ 265 milhões.

Nas ações propostas, o MPF pede liminar para que a Justiça determine aos bancos que apresentem os dados dos clientes que pagaram as tarifas indevidas. Além dos ressarcimentos, o MPF quer a condenação dos réus a indenizações por danos morais coletivos, em valores que variam de R$ 5 milhões a R$ 30 milhões. As indenizações destinam-se ao Fundo de Defesa dos Direitos Difusos, para projetos de recomposição de danos ao consumidor e ao meio ambiente, entre outros.

“Em razão do não acatamento das recomendações encaminhadas pelo MPF, foram propostas ações civis públicas, a fim de que a Justiça determine o ressarcimento das tarifas cobradas indevidamente, em valor equivalente ao dobro do que foi pago por cada consumidor, de acordo com o Código de Defesa do Consumidor”, afirma o procurador Claudio Gheventer.

A CDL cobrada pelo Santander equivalia a 1,5% do limite do cheque especial concedido, enquanto a CMLC do HSBC correspondia a 0,15% do limite do cheque especial não usado. As ações contra os dois bancos serão julgadas pela 29ª e pela 32ª Varas Federais do Rio de Janeiro. As cobranças indevidas do Unibanco referem-se a 0,49% do limite do cheque especial (CMC, de maio de 2008 a maio de 2009), de R$ 3,99 a R$ 7 (COA, nos cartões Unicard, Fininvest e Investcred, de maio de 2008 a abril de 2010) e de R$ 26,50 a R$ 54,85 (multa por devolução de cheques, de abril de 2008 a maio de 2009).

Fonte: Procuradoria da República no Rio de Janeiro

  

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30/06/2011 16:27

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